Na manhã desta terça-feira (26) o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) deflagrou a Operação “Jogada Ensaiada” que é um desdobramento de uma investigação criminal que apura a associação entre servidores e um grupo na prática dos crimes de contratação direta ilegal para prestação de serviços, sem cobertura contratual para o Hospital 28 de Agosto.

Segundo o MPAM, trata-se do desdobramento de uma investigação criminal que visa apurar a associação entre agentes públicos e particulares para prática dos crimes de contratação direta ilegal (artigo 337-E do Código Penal) relacionados à prestação de serviços, sem cobertura contratual, no âmbito do Hospital e Pronto Socorro 28 de Agosto.

A operação teve por objetivo o cumprimento de dez mandados de busca e apreensão domiciliar, pessoal e veicular. A Justiça determinou, ainda, o sequestro e a indisponibilidade de bens dos envolvidos até o limite de R$ 1,8 milhão.

Nessa operação, o alvo principal é a contratação da empresa JRG Manutenção, onde também foram cumpridos mandados de busca e apreensão entre os funcionários, familiares e possíveis mandantes das contratações ilegais.

DE OLHO NO JOÃO LÚCIO

Finalmente a justiça começou a ser feita, a Gaeco começou a agir. Inclusive a Operação deveria investigar contratos do Hospital e Pronto Socorro Dr. João Lúcio Pereira Machado, pois a empresa Diagmax atua na unidade de saúde de forma totalmente irregular.

A empresa Diagmax assumiu a imagem do Hospital e Pronto Socorro João Lúcio há cinco anos de forma ILEGAL, e ainda vale ressaltar que o contrato dessa empresa é renovado de seis em seis meses desde então.

A empresa vencedora da licitação na época, ganhou de forma justa, mas nunca conseguiu assumir a unidade de imagem. Recorreu na justiça, conseguindo até uma ordem da desembargadora Mirza Telma para assumir o contrato, mas infelizmente até hoje não conseguiu, pois, essa contratação da Diagmax envolve um alto escalão de dentro da Secretaria de Saúde do Amazonas (SES).

Vale ressaltar que o dono da empresa que venceu a licitação do João Lúcio de forma legal, foi convocado pela Gaeco para prestar esclarecimentos, pois o próprio o Grupo de Atuação Especial achou que o empresário estava acobertando a Diagmax, mas não foi bem assim, o empresário foi apenas a vítima de todo esse escândalo de corrupção e favorecimento.

Esse jogo de empurra-empurra perdura há anos, a empresa danificada cobra na Justiça tudo o que deixou de receber, pedindo que todos os culpados sejam presos e que todo prejuízo causando, tanto a ela quanto ao Estado, sejam ressarcidos. Lembrando que esses nomes por trás dessas falcatruas não são réus primários.

O Gaeco e a Polícia Federal deveriam realizar uma investigação em todos os contatos da SES, principalmente aqueles que abrangem as maternidades do Estado. Um dos investigados deveria ser quando o alto escalão da SEAGA que enviou um e-mail a empresa informando o desligamento imediato da mesma, para então substitui-la pela empresa IGOAM, por um valor extremamente superior ao que a primeira empresa recebia.

A empresa removida recebia R$ 1,2 milhões mensais para executar o serviço, quando a IGOAM entrou, o contrato soltou para o valor de R$ 1,7 milhões mensais e não acaba por aí, a IGOAM decidiu dividir os serviços com a empresa ALS, que é do empresário Keginaldo Porfilho. Tudo isso deixa mais claro que a corrupção está dentro das secretarias do estado.

LUXANDO COM DINHEIRO DESVIADO

E vamos deixar um bônus jamais visto sobre Keginaldo, ele é o famoso “pé de valsa”. Existem vídeos do empresário dançando e esbanjando dinheiro público com garotas de programa e travestis.

São esses tipos de pessoas que são favorecidas dentro da SES, que tiram dinheiro de pessoas honestas para gastar em festas, enquanto isso vários funcionários estão sem receber seus salários.